Bertha Maria Julia Lutz (São Paulo, 1894 — Rio de Janeiro, 1976) foi uma das figuras pioneiras do feminismo no Brasil.
Seu pai, Adolfo Lutz, era oriundo de uma família suíça, e sua mãe, inglesa.
Era zoóloga de profissão. Estudou ciências naturais em Paris, na Sorbonne, com especialização em anfíbios anuros.
Depois de tomar contacto com os movimentos feministas da Europa e dos Estados Unidos da América, Berta criou as bases do feminismo no Brasil. Foi a fundadora da Federação Brasileira para o Progresso Feminino, em 1922, após ter representado o Brasil na assembléia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Foi eleita suplente para deputado federal em 1934, após fracassar em duas eleições. Em 1936 assumiu o mandato. Suas principais bandeiras de lutam eram mudanças na legislação trabalhista com relação ao trabalho feminino e infantil, e até mesmo a igualdade salarial. Em 1937, com o golpe do Estado Novo, perdeu o mandato.
Seu pai, Adolfo Lutz, era oriundo de uma família suíça, e sua mãe, inglesa.
Era zoóloga de profissão. Estudou ciências naturais em Paris, na Sorbonne, com especialização em anfíbios anuros.
Depois de tomar contacto com os movimentos feministas da Europa e dos Estados Unidos da América, Berta criou as bases do feminismo no Brasil. Foi a fundadora da Federação Brasileira para o Progresso Feminino, em 1922, após ter representado o Brasil na assembléia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos Estados Unidos, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Foi eleita suplente para deputado federal em 1934, após fracassar em duas eleições. Em 1936 assumiu o mandato. Suas principais bandeiras de lutam eram mudanças na legislação trabalhista com relação ao trabalho feminino e infantil, e até mesmo a igualdade salarial. Em 1937, com o golpe do Estado Novo, perdeu o mandato.
Um colunista de um jornal carioca escreveu, em 1918, um artigo maldoso dizendo que as brasileiras não iriam sofrer nenhuma influência da luta pelos direitos femininos na Inglaterra. A paulistana Bertha Lutz, que acabara de voltar da França como bacharel em Ciências na Sorbonne, indignou-se. Respondeu com a sugestão de se criar um movimento de luta pelos direitos femininos. Filha do famoso cientista Adolfo Lutz, Bertha tinha então 24 anos. Bióloga e advogada, ela adotou a causa do voto feminino. Depois de inúmeras participações em congressos, ligas e organizações pelo mundo durante a década de 20, em 1932 Bertha viu Getúlio Vargas aprovar o novo Código Eleitoral contendo o direito de voto das mulheres. Foi a realização de um grande sonho. Aliada à luta pela causa feminina, ainda teve tempo de trabalhar, por mais de 40 anos, como pesquisadora científica na área de zoologia. Como se não bastasse, descobriu quase uma dezena de espécies anfíbias e deixou seu nome nos círculos da ciência internacional.
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