Mandato:
11 de março de 2006até atualmente
Precedido por:
Ricardo Lagos
Nascimento
29 de Setembro de 1951 (56 anos)Santiago
Partido político:
Partido Socialista
Profissão:
Médica cirurgiã pediatra
Michelle Bachelet como Ministra de Defesa junto ao Presidente Lagos na Festas Pátrias do em 2003
No início da década de 90 Michelle Bachelet foi contratada como epidemióloga no Serviço de Saúde Metropolitano Ocidente e depois na Comissão Nacional da Aids/Sida (CONASIDA). Foi ali que conheceu o epidemiólogo Aníbal Henríquez, o seu parceiro durante mais de três anos. Desta relação nasceu em 1993 a sua filha mais nova, Sofía.
Entre 1994 e 1997, Bachelet, juntamente com Alejandro Sandoval, exerceu funções como assessora do Ministério da Saúde chileno. Em 1996 ingressou num curso sobre Defesa Continental na Academia de Assuntos Políticos e Estratégicos, onde, devido ao seu bom desempenho e graças ao financiamento de uma bolsa estatal, foi convidada a estudar no Inter-American Defense College em Washington D.C., Estados Unidos da América.
Em 1998 trabalhou como assessora do Ministério da Defesa e no dia 11 de março de 2000 foi nomeada ministra da Saúde pelo presidente Ricardo Lagos, que lhe solicita para que num prazo de três meses acabe com as listas de espera nos consultórios. Bachelet não alcançou este objectivo, porém conseguiu uma importante redução no tamanho dessas listas; perante o seu fracasso colocou o seu cargo à disposição, mas Ricardo Lagos reafirmou a sua confiança em Bachelet.
Em 2002, em resultado de mudanças na composição do gabinete ministerial, Bachelet tornou-se a primeira mulher na história republicana do país a desempenhar o cargo de ministra da Defesa. Durante a sua permanência no cargo as sondagens revelaram a sua popularidade, o que a perfilhou como uma possível boa candidata às eleições presidenciais.
Michelle Bachelet num debate televisionado
Em 2005 licencia-se para disputar as eleições à presidência do Chile e no primeiro turno (primeira volta) obteve 45,95% dos votos frente a 25,41% de seu mais próximo rival, Sebastián Piñera, com quem competiu o segundo turno (segunda volta) em 15 de janeiro de 2006. Finalmente obteve 53,5% do total dos votos contra 46,5% de Sebastián Piñera, convertendo-se na primeira mulher presidente de seu país e a sexta na América Latina depois da nicaragüense Violeta Chamorro, da argentina María Estela Martínez de Perón, da boliviana Lidia Gueiler Tejada, da equatoriana Rosalía Arteaga e da panamenha Mireya Moscoso.
O presidente Ricardo Lagos expressou publicamente seu orgulho pelo triunfo de Michelle Bachelet, destacando o papel da nova mandatária como a primeira presidenta do Chile
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