"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca

30 de agosto de 2010

MUITO PRAZER, MEIA IDADE (IARA BIDERMAN)

Há uma geração poderosa neste início do século 21: a das mulheres que já passaram dos 50 anos.
Se alguém duvida, pergunte ao Bill, marido da Hillary Clinton. Ou observe mais atentamente estas senhoras. Senhoras de si, melhor dizendo.
Cinqüentonas assim são fruto das mudanças comportamentais deflagradas na segunda metade do século 20 e das conquistas médicas que prolongaram a expectativa de vida e forneceram as ferramentas para viver com qualidade. Mas, acima de tudo, são conseqüência da decisão inabalável de aproveitar plenamente cada fase.
A mudança, no entanto, ainda não foi incorporada aos dicionários. Meia-idade continua sendo o termo usado para definir essa faixa etária. Não é dos mais inspiradores: será "meia" oposição a plena? Ou o início do fim? Há, certamente, o inexorável.
O corpo muda, o mercado de trabalho não ajuda e as estatísticas sobre as possibilidades de conseguir um relacionamento estável são deprimentes. Isso quer dizer que, ao chegar à tal da meia-idade, você já era?
Antes de perguntar ao marido da presidenciável americana, aprecie as seguintes cenas, retratos de mulheres maravilhosas, todas com mais de 50.
(Texto de Iara Biderman - Revista Cláudia)

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