"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca

5 de dezembro de 2008

RIGOBERTA MENCHÚ TUM

Rigoberta Menchú Tum (Uspantán, Departamento de El Quiché, Guatemala, 9 de Janeiro de 1959 - ) é uma indígena guatemalteca do grupo Quiché-Maia. Foi premiada com o Nobel da Paz em 1992, pela sua campanha pelos direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas, sendo Embaixadora da Boa-Vontade da UNESCO e vencedora do Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional
Biografia
Filha de Vicente Menchú Pérez e de Juana Tum Kótoja’, duas personalidades bastante respeitadas em sua comunidade natal. Seu pai foi um ativista em defesa das terras e direitos indígenas e Juana, a mãe, uma parteira indígena, saber adquirido de geração em geração.
Em 12 de fevereiro de 2007 anunciou que postularia o cargo de Presidente nas Eleições gerais deste ano. Tinha a esperança de ser a primeira mulher a ocupar o cargo máximo de seu país - e terceira indígena (depois do mexicano Benito Juárez e do boliviano Evo Morales, como o terceiro ganhador do Nobel a concorrer a uma Presidência (os dois outros foram o costa-riquenho Oscar Arias e o israelense Shimon Peres) - mas obteve apenas 2,7% dos votos.
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Lutas e obra
O Nobel foi-lhe outorgado em reconhecimento aos seus trabalhos por justiça social e reconciliação étnico-cultural baseado no respeito aos direitos dos povos indígenas, coincidindo com o quinto centenário da chegada de Cristóvão Colombo à América, com a declaração de 1993 como Ano Internacional dos Povos Indígenas.
Na leitura do prêmio, reivindicou os direitos históricos negados aos povos indígenas e denunciou a perseguição sofrida desde a chegada dos europeus ao continente americano, momento em que destruiu uma civilização plenamente desenvolvida em todo os âmbitos do conhecimento; finalmente, refletiu pela necessidade de paz, desmilitarização e justiça social em seu país, assim como o respeito pela natureza e a igualdade para as mulheres.
Grande parte de sua popularidade adveio do livro auto-biográfico de 1982-83 "Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia (em inglês I, Rigoberta Menchú - numa versão literal: Me chamo Rigoberta Menchú e assim me nasceu a consciência). O livro foi, em verdade, escrito por Elisabeth Burgos, a partir de entrevistas com Rigoberta.
Neste livro, Rigoberta explica como iniciou a vida como trabalhadora numa plantação de café aos cinco anos de idade, em condições tão péssimas que foram a causa da morte de seus irmãos e amigos. Recebeu certa educação católica, o que a vincularia, mais tarde, a trabalhos junto à Igreja.
Já adulta, participou em manifestações de protesto contra o regime militar por seus abusos contra os direitos humanos. A Guerra Civil da Guatemala teve lugar entre 1962 e 1996, embora a violência tenha se iniciado antes daquela data. As ameaças forçaram-na ao exílio no México, em 1981. Neste mesmo ano seu pai foi assassinado na embaixada espanhola na cidade da Guatemala. Em 1991 participou da elaboração da Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas pela ONU.
Quando findou a guerra civil, intentou levar aos tribunais espanhóis políticos e militares que haviam assassinado cidadãos espanhóis, e por genocídio contra o povo Maia da Guatemala. As acusações incluíam o ditador ex-militar e candidato à Presidência Efraín Ríos Monett.
Em 1998 foi galardoada com o Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internaciona, junto a Fatiha Boudiaf, Fatana Ishaq Gailani, Somaly Mam, Emma Bonino, Graça Machel e Olayinka Koso-Thomas "por su trabajo, por separado, en defensa y dignificación de la mujer".
Em 2006 participou, como Embaixadora da Boa-Vontade da UNESCO no governo de Óscar Berger.
Controvérsias sobre sua autobiografia
O livro possui inexatidões significativas. Em 1999, o antropólogo David Stoll descobriu que haviam alterado ou exagerado elementos de sua vida, para imprimir uma imagem de que a família Menchú tinha sido uma radical lutadora na defesa dos direitos sociais. Por exemplo, seu pai Vicente Menchú recebeu terras do governo guatemalteco; colaborara com as forças de paz dos Estados Unidos da América; não viviam em condições tão péssimas como dizia, para serem semi-escravizados nas grandes plantações de café; seu irmão não foi queimado vivo em meio duma praça, mas morreu com um tiro - dentre outras. Apesar de tudo, em nenhum momento negou-se a legitimidade do Prèmio Nobel nem a existência da violência militar na Guatemala.
Seus defensores, e ela própria, atribuem tais inexatidões à vontade em ilustrar melhor a história da repressão sobre os indígenas maias, por parte do governo de seu país.
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Aspirações Políticas
Rigoberta Menchú foi candidata à Presidência da Guatemala no partido político Encuentro por Guatemala (EG), de ideologia esquerdista, nas eleições gerais de 9 de setembro de 2007
Para este projeto fez-se necessário o pacto entre o partido indígena criado por ela (WINAQ) e o EG, dirigido pela deputada e ativista humanitária Nineth Montenegro.
A III Cúpula Indígena Mundial, realizada no mês de março de 2007, decidiu não apoiar as aspirações políticas de Rigoberta, já que os indígenas não se sentiam representados por suas propostas

LA MUJER INDIGENA - RIGOBERTA MENCHU

La sonrisa, es el encanto de la mujer, es la canción valiente de nuestra lucha” este verso de Ibeler, hermano de Olowaili, simbolisa muy bien a la mujer, entre afectividad, sensualidad, tenacidad, esfuerzo y lucha. Olowaili, figura mítica o real, poco importa, es el simbólo de lucha de la mujer Kuna. La única mujer que según la tradición Kuna, luchó para defender el territorio o “la madre tierra”.
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El indio y el negro, han sido y siguen siendo discriminados. Algunas personas han internalizado estos terminos como inferiorizantes, despectivos o insultativos, la prueba de ello es que muchos se esfuerzan por encontrar entre sus antepasados, ancestros blancos, lo que evidentemente es más meritorio. Otra evidencia de esto, es que en este país de mestizos, nadie quiere tener razgos indigenas o negroides, ser llamado: “indio o negro” es considerado como un insulto.
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Para comprender a otro ser humano en su identidad y en su diferencia es necesario ponernos en su lugar. Imaginese el choque cultural que es el de confrontar otra cultura, con otros códigos sociales, costumbres, lengua, en dónde lo que era permitido: la propiedad colectiva de las cosas, por ejemplo, ya no lo es. A esto agreguele el dolor que debe sentir un ser humano al que se le mira con lástima y algunas veces hasta con desprecio. Imaginese que se siente cuando la gente se mofa de sus atuendos tradicionales, de su forma de hablar o de su aspecto físico. Que dolor el que aún encontremos dichos comportamientos en nuestro Panamá mestizo y crisol de razas. Rigoberta Menchu, ha situado a la mujer indigena en un sitial que ninguna otra mujer había alcanzado anteriormente en el plano internacional, por este motivo merece nuestra más profunda admiración, consideración y respeto.
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Rigoberta Menchu, activista de los derechos humanos y premio nobel de la paz de 1992, nació en un pequeño pueblo localizado en el norte de Guatemala, Chimel, en 1959, decendiente de la antigua cultura Maya-Quiché.
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No tuvo la oportunidad de ir a una escuela, ya que las necesidades económicas de la familia la llevarón a trabajar desde muy temprana edad, ocho años, en las plantaciones de café y algodón de las costas. Allí conoció, las terribles condiciones de los trabajadores del campo, quienes a las largas jornadas laborales, le agregan las pesimas condiciones de vida. Aquí también conoció el dolor profundo que ocasiona la perdida de un ser querido. Dos de sus hermanos murieron en las plantaciones, uno del envenenamiento causado por los pestisidas y el otro de malnutrición.
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Su padre fue un lider campesino indigena, que se distinguió en las luchas por la posesión de las tierras, llevadas en contra de los terratenientes y de la cupula militar en el poder; lucha que le acarreo arrestos multiples.
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En 1979 el hermano de Rigoberta, Petrocinio fue raptado por soldados, torturado y quemado vivo delante de su familia. El año siguiente en 1980, su padre junto con 38 lideres indigenas fueron quemados frente a la Embajada de España, cuando protestaban por la violación de los derechos humanos indigenas. Su madre fue raptada, violada, torturada y asesinada en 1981.
Luego de la muerte de su madre, en 1984, Rigoberta se establece en Méjico y escribe su biografía, “Yo Rigoberta Menchu”; en donde describe sus sufrimientos y los del pueblo indigena. Este libro y su actividad en pro de los derechos humanos atrajo la atención internacional sobre los conflictos en Guatemala.
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Por toda esta labor y su vida de lucha que es un reflejo de su profunda convicción, le otorgarón el premio nobel de la paz en 1992. Con el monto de este premio, Rigoberta creó una fundación en pro de los derechos humanos del pueblo indigena. Fue nombrada Embajadora de Buena Voluntad en el Año Internacional de los Pueblos Indigenas en 1993 y Asesora Personal del Director General de la UNESCO.
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Respeto y admiro en Rigoberta Menchu su tenacidad, su fuerza y el orgullo que posee de su identidad indigena, que se entremezclan con un dominio absoluto del lenguaje, el manejo de los conceptos y con un conocimiento ecléctico en diversos temas socio-políticos y económicos a nivel regional e internacional.
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En cuanto a nuestras mujeres indigenas panameñas, el encuentro de mujeres Clara González, llevado a cabo el día 8 de marzo de 1993 en el Colegio Javier, conformó la organización de la mujeres indigenas: Kunas, Ngóbe-Buglé, Emberá-Wounaan y Nazos. Como ya sabemos la unión hace la fuerza y el nacimiento formal de la Coordinadora Nacional de Mujeres Indigenas de Panamá, el 11 de junio de 1993, en la comunidad de Capira, Chorrera, marca el inicio de la vida organizativa del conjunto de las mujeres indigenas.
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La Democracia no es un concepto vacío; implica aceptación de la diversidad, diversidad de ideas, de credos, de ideosincracia, de culturas y de razas. Construir la Democracia implica que eduquemos a nuestros hijos con el más grande y profundo de los respetos por sí mismo y por el otro ser humano, aquel que es diferente a mi en todos los aspectos, fisica, social, cultural, intelectual, y psico-afectivamente. Porque a pesar de ser diferentes todos tenemos el derecho a la vida, a la aceptación y a hacer parte integra y total de la “humanidad”.

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