No presente trabalho, objetiva-se localizar as pensadoras da antiguidade, pois os
currículos de filosofia são totalmente androcêntricos, o que sugere que o filosofar é
próprio dos homens, excluindo as mulheres dessa atividade, ou seja, o ambiente
filosófico é notadamente masculino desde os gregos até nossos dias. Tem por objetivo
mostrar a existência de pensadoras na antiguidade bem como analisar o modo como os
filósofos dessa época, Sócrates, Platão e Aristóteles, se referiram às mulheres em suas
obras. Sócrates, embora homenageie sua mãe, parteira, deu o nome de Maiêutica a um
dos modos de seu método, tinha pouco apreço por Xantipa, sua mulher. No Fédon,
Platão cita a mulher de Sócrates como uma das pessoas presentes na cela onde se
encontrava preso à espera da execução. Nesse relato, ela é tratada de modo ríspido por
Sócrates que pede que a retirem do recinto. Platão afirma que as mulheres são
manifestamente inferiores aos homens, apesar de preconizar que elas recebam educação
idêntica à deles. Aristóteles considera que as mulheres não são cidadãs. Nesse trabalho,
a abordagem será qualitativa, através de pesquisa bibliográfica. Os resultados a que se
chegou até o momento mostram que algumas mulheres se destacam, como Aspásia, de
Mileto, que foi educadora e grande argumentadora, exercendo também influência sobre
Péricles; Safos, de Lesbos, poeta e educadora, e Diotima, de Mantinéia, personagem
citada como sábia, por Platão, no Banquete. Disso conclui-se, provisoriamente, que,
apesar da exclusão sofrida pelas mulheres na antiguidade, havia mulheres pensadoras
cujo estudo poderia estar no currículo tradicional de nossos cursos superiores.
currículos de filosofia são totalmente androcêntricos, o que sugere que o filosofar é
próprio dos homens, excluindo as mulheres dessa atividade, ou seja, o ambiente
filosófico é notadamente masculino desde os gregos até nossos dias. Tem por objetivo
mostrar a existência de pensadoras na antiguidade bem como analisar o modo como os
filósofos dessa época, Sócrates, Platão e Aristóteles, se referiram às mulheres em suas
obras. Sócrates, embora homenageie sua mãe, parteira, deu o nome de Maiêutica a um
dos modos de seu método, tinha pouco apreço por Xantipa, sua mulher. No Fédon,
Platão cita a mulher de Sócrates como uma das pessoas presentes na cela onde se
encontrava preso à espera da execução. Nesse relato, ela é tratada de modo ríspido por
Sócrates que pede que a retirem do recinto. Platão afirma que as mulheres são
manifestamente inferiores aos homens, apesar de preconizar que elas recebam educação
idêntica à deles. Aristóteles considera que as mulheres não são cidadãs. Nesse trabalho,
a abordagem será qualitativa, através de pesquisa bibliográfica. Os resultados a que se
chegou até o momento mostram que algumas mulheres se destacam, como Aspásia, de
Mileto, que foi educadora e grande argumentadora, exercendo também influência sobre
Péricles; Safos, de Lesbos, poeta e educadora, e Diotima, de Mantinéia, personagem
citada como sábia, por Platão, no Banquete. Disso conclui-se, provisoriamente, que,
apesar da exclusão sofrida pelas mulheres na antiguidade, havia mulheres pensadoras
cujo estudo poderia estar no currículo tradicional de nossos cursos superiores.
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Monica Saldanha Dalco
Marisa Meller
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http://www.unifra.br/eventos/jornadaeducacao2006/2006/pdf/resumos/ANTIGUIDADE_AS%20MULHERES%20E%20A%20FILOSOFIA.pdf
Monica Saldanha Dalco
Marisa Meller
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http://www.unifra.br/eventos/jornadaeducacao2006/2006/pdf/resumos/ANTIGUIDADE_AS%20MULHERES%20E%20A%20FILOSOFIA.pdf
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