"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca

18 de janeiro de 2010

ROSÁLIA DE CASTRO

(Santiago de Compostela, 1837 - Padrón, 1885) Escritora galega.


Escritora galega.

Descendente, por parte de sua mãe, de uma família da velha nobreza, o fato de ser filha ilegítima de um sacerdote marca a profundamente desde muito jovem.

Escreve em galego e em castelhano e acaba por se tornar um elemento preponderante do «Resurdimento Galego».

Aos vinte anos publica La flor, seu primeiro livro de versos. Nos seus Cantares gallegos (1863), breves glosas de canções populares, manifesta a sua intensa nostalgia da terra galega.

Em Follas novas (1880), obra de uma maior intensidade lírica, exprime a sua intimidade com mestria e simplicidade, abordando a natureza como puro símbolo da sua nostalgia desenganada.

En las orillas del Sar (1885) acentua-se o seu pessimismo.

Os temas predominantes nesta coletânea são a inelutável realidade da dor, a inexorável passagem do tempo e um obsessivo sentimento da morte.

No conjunto, a sua obra gira em torno de três temas básicos: uma visão costumeira da Galiza rural, um conteúdo metafísico que a parece aproximar da filosofia existencial e a denúncia das assimetrias sociais da Galiza.

Por outro lado, Rosália é uma importante inovadora estilística, pois utiliza novos ritmos, mais flexíveis e harmoniosos do que os usuais na sua época.
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Fonte: Net

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