Em 3 anos, sobe em 1704% atendimento da central da mulher.
Número de atendimentos da central da mulher aumenta 1.704% entre 2006 e 2009A maioria das ligações, diz governo, é sobre a Lei Maria da Penha.Perfil das usuárias é de mulheres negras, entre 20 e 40 anos e casadas.
Dados divulgados nesta quarta-feira (25) pela Secretaria Especial de Políticas Para Mulheres (SPM) mostram que o número de atendimentos do Ligue 180 – número da Central de Atendimento à Mulher – aumentou 1.704% entre 2006 e este ano.
Neste período, foram registrados 791.407 atendimentos.
Como base para a comparação, a secretaria utilizou os períodos entre abril e dezembro de 2006, e entre janeiro e outubro de 2009.
De janeiro de 2007 a outubro de 2009, 37% dos atendimentos foram sobre a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em setembro de 2006.
Somente neste ano já foram 269.258 atendimentos na central - 47% sobre a lei.
Em comparação com o mesmo período de 2008, o número total de ligações aumentou 25%.
O estado que lidera as chamadas é São Paulo, com quase um terço de todos os atendimentos, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Quando a conta é feita em relação à população feminina das unidades da federação, o Distrito Federal lidera o ranking, com 462,5 atendimentos para cada 50 mil mulheres.
O órgão credita o aumento nas consultas à Lei Maria da Penha ao Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e à melhorias tecnológicas.
Por causa da demanda, a secretaria vai aumentar a capacidade de atendimento.
Segundo a ministra Nilcéa Freire, uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência.
Nestes anos de operação, já houve 86.960 relatos de violência -74% relacionados à violência doméstica e familiar.
Ainda foram registradas denúncias de cárcere privado e tráfico de mulheres.
“Relações pessoais e violência dentro de casa levam crianças a reagir a situações com violência. É um sistema de vasos comunicantes”, disse a ministra.
De acordo com o órgão, na maioria das denúncias, as mulheres dizem sofrer agressões diariamente.
Só em 2009, o número de mulheres que disseram ser agredidas todos os dias chega a 69% do total de denúncias de violência.
Segundo a secretaria, o perfil das mulheres que entram em contato com a central é de negras, entre 20 e 40 anos, casadas, e com o ensino fundamental, muitas vezes incompleto.
O órgão lançou nesta quarta-feira (25), Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, uma campanha de incentivo ao uso do telefone 180.
Autor : Redação
Créditos : Luiz Affonso
Fonte : Universo da Mulher
Dados divulgados nesta quarta-feira (25) pela Secretaria Especial de Políticas Para Mulheres (SPM) mostram que o número de atendimentos do Ligue 180 – número da Central de Atendimento à Mulher – aumentou 1.704% entre 2006 e este ano.
Neste período, foram registrados 791.407 atendimentos.
Como base para a comparação, a secretaria utilizou os períodos entre abril e dezembro de 2006, e entre janeiro e outubro de 2009.
De janeiro de 2007 a outubro de 2009, 37% dos atendimentos foram sobre a Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em setembro de 2006.
Somente neste ano já foram 269.258 atendimentos na central - 47% sobre a lei.
Em comparação com o mesmo período de 2008, o número total de ligações aumentou 25%.
O estado que lidera as chamadas é São Paulo, com quase um terço de todos os atendimentos, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Quando a conta é feita em relação à população feminina das unidades da federação, o Distrito Federal lidera o ranking, com 462,5 atendimentos para cada 50 mil mulheres.
O órgão credita o aumento nas consultas à Lei Maria da Penha ao Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e à melhorias tecnológicas.
Por causa da demanda, a secretaria vai aumentar a capacidade de atendimento.
Segundo a ministra Nilcéa Freire, uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência.
Nestes anos de operação, já houve 86.960 relatos de violência -74% relacionados à violência doméstica e familiar.
Ainda foram registradas denúncias de cárcere privado e tráfico de mulheres.
“Relações pessoais e violência dentro de casa levam crianças a reagir a situações com violência. É um sistema de vasos comunicantes”, disse a ministra.
De acordo com o órgão, na maioria das denúncias, as mulheres dizem sofrer agressões diariamente.
Só em 2009, o número de mulheres que disseram ser agredidas todos os dias chega a 69% do total de denúncias de violência.
Segundo a secretaria, o perfil das mulheres que entram em contato com a central é de negras, entre 20 e 40 anos, casadas, e com o ensino fundamental, muitas vezes incompleto.
O órgão lançou nesta quarta-feira (25), Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, uma campanha de incentivo ao uso do telefone 180.
Autor : Redação
Créditos : Luiz Affonso
Fonte : Universo da Mulher
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