Katharine Graham chegou ao comando do Washington Post depois da morte do marido, Phil Graham. Vítima de depressão, ele suicidou-se em 1963. Em meio à tragédia pessoal, Katharine, pacata dona-de-casa e mãe de quatro crianças, teve de assumir o cargo de presidente da empresa. A primeira prova de fogo veio em 1971: ela publicou documentos oficiais do Pentágono que mostravam detalhadamente os absurdos das ações norte-americanas no sudeste asiático. No ano seguinte, ela deu apoio total aos repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward nas investigações do caso Watergate. Mesmo ameaçada de prisão, a editora não vacilou. As reportagens dos dois jornalistas, além de renderem o prêmio Pulitzer (o mais cobiçado pela imprensa americana) de 1973, foram decisivas para a renúncia do presidente Richard Nixon. Foi sob o comando de Katharine Graham que o Washington Post se transformou num dos mais influentes impérios de comunicação dos Estados Unidos – o grupo tem ainda a revista Newsweek, entre outros negócios.
(fonte Isto é Gente)
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