"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca

21 de junho de 2011

KATHARINE GRAHAM

Katharine Graham chegou ao comando do Washington Post depois da morte do marido, Phil Graham. Vítima de depressão, ele suicidou-se em 1963. Em meio à tragédia pessoal, Katharine, pacata dona-de-casa e mãe de quatro crianças, teve de assumir o cargo de presidente da empresa. A primeira prova de fogo veio em 1971: ela publicou documentos oficiais do Pentágono que mostravam detalhadamente os absurdos das ações norte-americanas no sudeste asiático. No ano seguinte, ela deu apoio total aos repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward nas investigações do caso Watergate. Mesmo ameaçada de prisão, a editora não vacilou. As reportagens dos dois jornalistas, além de renderem o prêmio Pulitzer (o mais cobiçado pela imprensa americana) de 1973, foram decisivas para a renúncia do presidente Richard Nixon. Foi sob o comando de Katharine Graham que o Washington Post se transformou num dos mais influentes impérios de comunicação dos Estados Unidos – o grupo tem ainda a revista Newsweek, entre outros negócios.
(fonte Isto é Gente)

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