De acordo com uma pesquisa realizada pela professora de pós-graduação em História Social da USP, Maria Regina da Cunha Rodrigues Simões de Paula, a primeira mulher diplomada no Brasil foi a médica Rita Lobato Velho Lopes (1867-1954).
Rita Lobato só pode começar a estudar na Faculdade de Medicina da Bahia depois que o imperador D. Pedro II assinou um decreto-lei.
Rita Lobato foi a segunda médica diplomada em medicina na América Latina.
A primeira foi a chilena Eloísa Diaz Inzunza, diplomada em 20 de novembro de 1886, um ano antes de Rita Lobato, que conseguiu seu diploma em 10 de dezembro de 1887.
Somente em 19 de abril de 1879, através da Reforma Leôncio de Carvalho, o Decreto 7247 - artigo 24 - conferiu ''a liberdade e o direito de a mulher freqüentar os cursos das Faculdades e obter título acadêmico"
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