A máquinas de lavar, os limpadores de pára-brisas, a computação telefônica automatizada, o Liquid Paper, as fraldas descartáveis, o vidro que não reflete e o sutiã são alguns dos objetos com os quais convivemos diariamente e que, quando surgiram, trouxeram consigo uma grande revolução. Sem eles, nossa vida seria muito mais difícil. Além de serem um verdadeiro engenho, têm mais alguma coisa em comum: todos foram planejados por mulheres.
As invenções femininas
Atualmente, milhares de mulheres solicitam e recebem a cada ano a patente de um invento e se calcula que cerca de 20% de todos os inventores são mulheres.
Atualmente, milhares de mulheres solicitam e recebem a cada ano a patente de um invento e se calcula que cerca de 20% de todos os inventores são mulheres.
Na próxima geração, esse número pode, no entanto, chegar a 50%.
Nos Estados Unidos, a percentagem de patentes de invenção concedidas anualmente a mulheres passou de 2,6% em 1977 para 10,3% em 1998.
Nos Estados Unidos, a percentagem de patentes de invenção concedidas anualmente a mulheres passou de 2,6% em 1977 para 10,3% em 1998.
A maioria delas se centra nas tecnologias químicas. E esta tendência segue em alta.
Mas nem sempre foi assim.
A primeira patente dada a uma mulher nos EUA foi para Mary Dixon Kies, em 1809, por idealizar um processo para tecer a palha, com seda ou fio, adequado para fabricar chapéus.
Até 1840, no entanto, só cerca de vinte patentes tinham sido concedidas a mulheres por suas invenções em termos de indumentária, ferramentas, cozinha e chaminés.
As patentes são a prova da propriedade intelectual de uma invenção e só podem ser solicitadas pelo inventor.
No passado, as mulheres não tinham os mesmos direitos dos homens e muitas delas se viram obrigadas a patentear suas inovações sob o nome de seus maridos ou pais. Muitas chegaram até mesmo a ser impedidas de receber a educação necessária para poder inventar mais.
Para que as obras das "mães da invenção" não sejam esquecidas, ganhem mais reconhecimento e estimulem outras mulheres, as pesquisadoras Raquel Barcos e Eulalia Pérez, do Instituto de Filosofia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas espanhol, recopilaram os trabalhos de algumas inventoras destacáveis.
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