"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca

16 de fevereiro de 2011

ALDA LARA

Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque. Benguela, Angola, 9.6.1930 - Cambambe, Angola, 30.1.1962). Era casada com o escritor Orlando Albuquerque. Muito nova veio para Lisboa onde concluíu o 7º ano dos liceus. Frequentou as Faculdades de Medicina de Lisboa e Coimbra, licenciando-se por esta última. Em Lisboa esteve ligada a algumas das actividades da Casa dos Estudantes do Império. Declamadora, chamou a atenção para os poetas africanos.
Depois da sua morte, a Câmara Municipal de Sá da Bandeira instituiu o Prémio Alda Lara para poesia. Orlando Albuquerque propôs-se editar-lhe postumamente toda a obra e nesse caminho reuniu e publicou já um volume de poesias e um caderno de contos. Colaborou em alguns jornais ou revistas, incluindo a Mensagem (CEI).
Figura em:
Antologia de poesias angolanas,Nova Lisboa, 1958;
amostra de poesia in Estudos Ultramarinos, nº 3, Lisboa1959;
Antologia da terra portuguesa - Angola, Lisboa, s/d (196?)1;
Poetas angolanos, Lisboa, 1962;
Poetas e contistas africanos, S.Paulo, 1963;
Mákua 2 - antologia poética, Sá da Bandeira, 1963;
Mákua 3, idem; Antologia poética angolana, Sá da Bandeira, 1963;
Contos portugueses do ultramar - Angola, 2º vol, Porto, 1969.
Livros póstumos: Poemas, Sá da Bandeira, 1966; Tempo de chuva (c), Lobito, 1973
(Fonte: http://www.secrel.com.br/)

Nenhum comentário: