"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca

27 de abril de 2009

EUGÉNIA MARÍA DO MONTIJO DE GUZMÁN


Eugénia María do Montijo de Guzmán
(1826-1920)

Eugenia María de Montijo de Guzmán, condessa de Teba, imperatriz francesa, nasceu em Granada (Espanha) e viveu com a mãe em Paris.
O imperador Napoleão III, fez-lhe a corte e conta-se que um dia numa conversa mais íntima lhe perguntou ao ouvido: "Senhora qual o caminho para chegar aos seus aposentos?" Ela respondeu :"Pela capela, senhor, pela capela".
Casaram em 15 de Janeiro de 1853. Eugénia de Montijo era considerada extremamente bonita, tinha uma cor de cabelo com o tom conhecido por "castanho Ticiano".
Foi a primeira noiva a ir de vestido branco, o que era completamente novidade. Os vestidos de casamento eram, até à data, verdes, vermelhos, boudeaux e jamais brancos.
As noivas atravessaram a Antiguidade, a Idade Média, o Renascimento e só quase no séc. XX alguém teve a iniciativa de se vestir de branco, no dia do casamento.
Árbitro de elegância, fez renascer a indústria das sedas de Lyon e lançou ainda o uso de leques, em público. Teve apenas um filho, que morreu tragicamente, aos vinte e três anos. Eugénia de Montijo (pronuncia-se com o "j" espanhol = a "rr") enviuvou em 1873 e morreu em 1920, no exílio.

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