"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca

2 de janeiro de 2010

SILVANA CASSOL

Diretora de marketing de O Boticário, Silvana Cassol foi eleita a Profissional do Ano no setor de perfumaria, cosmética e higiene pessoal, e gerencia uma verba de R$ 52 milhões.
‘Minha principal característica é gostar de trabalhar com pessoas, oferecer a elas a oportunidade de desenvolver o próprio talento’Silvana Cassol
Ela é uma das figuras mais poderosas do setor de perfumaria, cosmética e higiene pessoal no Brasil – em 2002, foi eleita a Profissional do Ano em votação dos próprios profissionais do ramo no prêmio Atualidade Cosmética. A gaúcha Silvana Cassol, 44, diretora de marketing de O Boticário há seis anos, coordena uma equipe de 90 pessoas e é responsável por uma verba de R$ 52 milhões. Mas diz que, mais do que ganhar prêmios e alavancar números, sua grande virtude está no relacionamento pessoal dentro da empresa. “Minha principal característica é gostar de trabalhar com pessoas, oferecer a elas a oportunidade de desenvolver o próprio talento”, diz ela, que também é diretora de comunicação da Fundação Boticário de Proteção à Natureza, um trabalho voluntário.
Criada numa fazenda na pequenina cidade de Dona Francisca, no coração do Rio Grande do Sul, Silvana construiu uma sólida reputação ao longo da carreira. Formada em administração e letras, e pós-graduada em marketing, morou na França por três anos assim que terminou o mestrado na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Fora do País, cuidou de crianças, foi telefonista e porteira para sustentar-se. “Aprendi a valorizar todo o tipo de trabalho”, afirma Silvana, que antes de assumir o cargo em O Boticário, foi gerente em várias áreas da Natura em dez anos de companhia.
Casada há 18 anos com Mário Bazzali, presidente de uma distribuidora de produtos químicos, e mãe da adolescente Larissa, Silvana divide seus dias entre São Paulo, onde moram marido e filha, e Curitiba, onde trabalha. “Gostaria de dedicar mais tempo à minha família”, reclama ela, para quem as pessoas têm dificuldade em entender a dinâmicade sua vida. “Acho engraçado, ficam se perguntando ‘será que o casamento dela é ruim?’. Esperam que, ao menos nesse patamar, o homem é que viaje a trabalho e a mulher fique em casa." (Jonas Furtado - fonte Net)

Nenhum comentário: